Rendimentos dos Setores da Bolsa Americana em 2019

O investimento na bolsa de valores americana é bem versátil, e muitas pessoas começam operando no mercado americano por meio das ETFs setoriais. 

O mercado americano de capitais é dividido em 11 setores, e para cada um deles tem um ETF correspondente, com bons volumes de negociação, e esta pode ser a sua porta de entrada para iniciar os investimentos. Gosta de ações de bancos? Você pode investir no XLF. Empresas do ramo de saúde? Para isso tem o XLV. Os dois produtos e muitos outros fazem parte do portfolio da State Street, um dos maiores gestores de ETF dos EUA. 

Participação de cada setor na bolsa americana. Esta tabela faz parte de uma das aulas do nosso Curso Introdutório sobre Investimentos nos EUA - se você quiser conhecer mais sobre o curso, CLIQUE AQUI. Nele você também vai baixar um E-book exlusivo sobre como funcionam os ETFs.

Um fato interessante sobre o ano de 2029, um dos melhores em termos de rendimento para o SP500: as dispersões setoriais atingiram o nível mais amplo desde 2013
Em seu nível mais básico, o investimento no setor é caracterizado por baixa amplitude (ou seja, um pequeno número de títulos) e alta dispersão (medida pela diferença entre os melhores e os melhores desempenhos). A capacidade de usar decisões ativas sobre um pequeno número de títulos, com retornos marcadamente diferentes, empresta ao setor um poderoso meio de fornecer rendimento aos investidores.

Como mostrado abaixo, a dispersão de retorno nos onze setores dos EUA em 2019 atingiu 40%, o nível mais alto desde 2013. O nível também é notavelmente mais alto do que a dispersão de retorno de 17% observada nos seis fatores tradicionais de medida de risco (rendimento, momento, qualidade, volatilidade, valor e tamanho mínimos) e muito mais altos que os estilos tradicionais de crescimento e valor (10% de dispersão de retorno).

Dispersão setorial no ano de 2019 da Bolsa de Valores nos EUA (dados do site da State Street)

Essas características de dispersão, porém, não são exclusivas de 2019. A dispersão entre setores é, em média, seis vezes a dos estilos tradicionais e três vezes a dos fatores tradicionais. Avaliações elevadas significam que a margem de erro - e oportunidade - provavelmente será tão pequena quanto temos presenciados nos outros anos passados.

O que pode interessar disso tudo para novos investimentos? Como resultado do que vimos, as carteiras de rotação setorial podem ser o veículo ideal para orientar as carteiras em direção a retornos e caminhos potencialmente mais altos para a geração de alfa.

O que vem pela frente
Embora os bancos centrais provavelmente continuem acomodados, fornecendo ao mercado muita liquidez, a confluência de riscos macro (risco de pandemia com o Coronavirus, mercado em topo histórico e com mais de 10 anos de alta, entre outros fatores) e preocupações fundamentais pode criar algumas reviravoltas neste ano. Manter-se atualizado com os dados mais recentes pode ajudar os investidores a impedir que seus portfólios cheguem a um beco sem saída lá pra frente.